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Sejam Bem Vindos!!
No cumprimento para avaliações da Disciplina Diplomática e tipologia Documental do curso de Arquivologia da Universidade de Brasília, apresentamos o DIPLOMUSIC:
Aqui iremos abordar ícones interessantíssimos sobre o fascinante mundo da MÚSICA, focando principalmente em um grande nome: MOZART CAMARGO GUARNIERI, um dos músicos brasileiros mais ativos do século XX, reconhecido desde 1928, por suas composições inovadoras e de caráter nacional. Durante sua incansável trajetória, muitos documentos foram produzidos e hoje constituem um verdadeiro tesouro para memória da música Brasileira. Munidas com uma amostra de alguns desses documentos, será feita uma análise embasada nas definições e estudos sobre diplomática e tipologia documental.

sábado, 14 de novembro de 2009

Voltando a Falar do Magnífico Camargo Guarnieiri...

Olá, visitantes do DIPLOMUSIC!

Esta postagem é para falarmos um pouco mais sobre a vida de Camargo Guarnieiri. Conseguimos encontrar uma síntese de umas etapas vividas por este ilustre músico ao decorrer de sua vida. Aproveitem então para entrarem em um passado e viajarem em uma história emocionante!!!




Camargo Guarnieiri - Cronologia de vida


1907     Nasce em 1.º de fevereiro na cidade de Tietê-SP

1918     Compõe sua primeira música Sonho de artista (valsa)

1923     Muda-se com a família para a cidade de São Paulo e passa a tocar piano no Cine Bijou e na loja de partituras Casa Di Franco.

1927     Nomeado regente da classe de piano do CDMSP (Conservatório Dramático e Musical de São Paulo) até 1932. Como pianista de cinema mudo conhece a musicista Lavínia Abranches Viotti

1928     Conhece Mário de Andrade. Compõe Dança brasileira, primeira obra de seu catálogo autorizado.

1930     Casa-se com Lavínia Abranches Viotti no ano seguinte nasce seu filho Mário Viotti Guarnieri.

1932     Com Francisco Mignoni e Fructuoso Viana é promovido a professor adjunto do CDMSP – Conservatório Dramático Musical de São Paulo

1934     Mário de Andrade escreve carta a Guarnieri fazendo duras críticas à Sonata n.º 2 para violino e piano.

1935     Com a criação do Coral Paulistano do Teatro Municipal de São Paulo é nomeado regente. Separa-se de Lavínia A. Viotti

1936     Primeiro concerto público do Coral Paulistano sob a regência de Guarnieri

1937     Representa o Departamento de Cultura no II Congresso Afro-Brasileiro na Bahia, onde recolhe cânticos e toques de candomblé em vários terreiros.

1938     Casa-se com a cantora do Coral Paulistano Anita (Ana Queiroz de Almeida e Silva). Viaja à Europa, no navio Kosciuszko, onde conhece na França Charles Koechlin com quem teve aulas de contraponto.

1939     A Orchestre Symphonique de Paris apresenta canções de Guarnieri em programa com obras de outros compositores. Com a eclosão da II Guerra Mundial retorna ao Brasil em dezembro, quando é recebido por Mário de Andrade e Manuel Bandeira.

1940     Compõe o Concerto n.º 1 para violino e orquestra

1941     A União Pan-americana encomenda obra a Guarnieri (Encantamento para violino e piano)

1942     Seu Concerto n.º 1 para violino e orquestra recebeu o prêmio da The Edwin A. Fleischer Music Collection, da The Free Library of Philadelphia, com Sergei Kussevitski no juri. Viaja aos EUA para receber o prêmio.

1943     É convidado por Kussevitski para reger a sua obra Abertura Concertante à frente da The Boston Symphony Orchestra. Assiste no Museu de Arte Moderna de Nova York a sua Sonata para violoncelo e piano n.º 1 interpretada pelo ex-cellista solo da Filarmônica de Berlim, Joseph Schuster, e o pianista Leonard Bernstein, antes do célebre regente se tornar conhecido mundialmente.

1944     Recebe o 1.º prêmio no Concurso Chamber Music Guild (Washington) e Radio Corporation of America/RCA Victor com o seu Quarteto de cordas n.º 2 que teve no juri Jascha Heifetz, Wanda Landowska Edgar Varèse, entre outros.

1945     Assume a cadeira de n.º 23 na Academia Brasileira de Música, cujo patrono é Leopoldo Miguez.

1946     Recebe o segundo prêmio no Concurso Sinfonia das Américas, Detroit, EUA com a sua Sinfonia n.º 2

1949     Compõe a suíte orquestral Brasiliana por encomenda da Kussevitski Music Foundation, em memória de Nathalie Kussevitski.

1950     Divulga a Carta aberta aos músicos do Brasil que gerou grande polêmica no terreno das idéias entre a música nacionalista e a música universalista.

1951     Compõe o seu segundo concerto para violino que intitulou Choro para violino e orquestra

1952     Estréia da ópera cômica em um ato, Pedro Malasarte, de 1932, com libreto de Mário de Andrade no TMRJ –Theatro Municipal do Rio de Janeiro

1953     É convidado para o juri do Concurso Internacional de Composição Rainha Elizabeth da Bélgica juntamente com Frank Martin, Bohuslav Martinu, Nadia Boulanger entre outros. Compõe o seu Concerto n.º 2 para violino e orquestra.

1954 a 1960     Recebe encomendas de obras, homenagens e premiações

1960     É reintegrado no quadro de professores do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo. Separa-se de sua segunda esposa, Anita.

1961     Casa-se com Vera Sílvia Ferreira. Exonera-se do cargo de diretor do Conservatório Dramático e Musical de São Paulo.

1963     Nasce sua filha Tânia, primeira filha do casamento com Vera Sílvia.

1965     Nasce Míriam, segunda filha do casamento com Vera Sílvia

1967     Estréia nos EUA sua Sinfonia n. º 4 dedicada a Leonard Bernstein, com a The Portland Maine Symphony dirigida por Paul Vermel.

1970     Organiza o primeiro Festival de Inverno de Campos de Jordão idealizado por Arroba Martins

1971     Nasce Daniel Paulo, terceiro filho do casamento com Vera Sílvia.

1975     Guarnieri é nomeado diretor artístico e regente titular da recém criada OSUSP-Orquestra Sinfônica da USP.

1976 a 1993     Atua à frente da OSUSP.

1993     Falece na cidade de São Paulo, em 7 de fevereiro.


Saudações!!

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